terça-feira, 21 de setembro de 2010

Fuga

Preciso sumir do mundo. Muitos de nós, senão todos, em um determinado momento de nossas vidas necessitamos ausentarmos de nós mesmos em prol de algo maior.

A todos os momentos somos desafiados pela vida, que testa nossos conhecimentos com provas infames, desleais e por incrível que possa parecer muitas vezes necessárias, é isso mesmo necessárias...

Não existe crescimento sem dor, não existe aprendizado sem quedas e decepções, pode parecer pessimista este raciocínio, mas é a grande verdade da vida. E, por falar em verdade, também é verdade que algumas pessoas não precisão de quedas ou decepções para crescer, pois então..., que contradito não é verdade? Mas eu..., eu preciso da queda.

Ao sumir do mundo, some-se de si mesmo, e na melhor das máximas filosóficas conseguimos olhar a vida sob outro prisma, de fora dela, e assim, os caminhos ficam mais claros, o aprendizado mais profundo, a alma mais leve.
Quisera ter o dom de ser invisível, quisera que, ser invisível resolvesse todos os nossos problemas, definitivamente, não é a melhor solução, mas é bem verdade que a invisibilidade, de certoo modo, nos permite respirar, mudar, transcender, aceitar, melhorar.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Incerteza

Que sentimento confuso e doloroso dentro de mim, parece que vou explodir de emoção, de adrenalina, não sei explicar ao certo, mais perece que é a sensação de algo maravilhoso que vai acontecer, mas não sei o que é.

Tensão, expectativa, espreita, tudo à minha volta parece me observar, me olhar, me vigiar, não sei ao certo explicar, mas a incerteza daquilo que vai acontecer parece me sombrear e se transforma em pavor, refrigerado tão somente pela certeza de que Deus é meu amparo.

O sentimento é confuso porque não sei explicar, sequer acredito haver palavras para tanto, é doloroso porque permanece numa mutação constante de felicidade, desespero, incerteza e certeza...

A euforia toma conta de mim, todos e tudo me parecem uma oportunidade onde a felicidade pode ser encontrada, no entanto, com a mesma forma e rapidez com que se concretiza também se dissolve à minha frente.

Quer saber? Acho que tudo se esvai por minha culpa, só por minha culpa. A arte de "cuidar do meu jardim para que as borboletas venham visitá-lo", eu ainda não aprendi. Me falta essa sensibilidade, mas somente por enquanto, ainda vou dominá-la.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sentimentos

O que é este sentimento que dói o peito? que dilacera a alma? que faz mudar o comportamento de um homem?

Na verdade, não sei dizer o que é, mas sei que é bom e é ruim ao mesmo tempo. Bom porque te supre todas as necessidades vitais; aceleram-se os batimentos cardíacos, acelera-se a respiração, os ouvidos ficam atentos, as pupilas dilatadas o cheiro é apaixonante e quando menos se espera, percebe-se uma explosão de adrenalina em seu corpo, que agora é dominado pela emoção que outrora fora despertada por um simples olhar.

Ruim porque ao se deixar dominar pela emoção, despertada outrora por um simples olhar, já não se tem mais o domínio de si, e arrebatado pela emoção e do turbilhão de pensamentos desorganizados na sua mente, já não existe mais razão, pronto, agora é escravo que vive, respira, suspira pelo seu senhor.

O bom e o ruim, neste caso, se colocados na balança provavelmente serão equitativos, e, viver caberá a cada um de nós, a escolha é pessoal e será motivada pelo que lhe aprouver, que lhe dominar, que lhe apaixonar.

02 de setembro de 2010.